Sobre mim
Sou formada em Psicologia pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocinío (CEUNSP) e desde 2019 atuo como psicóloga clínica na abordagem psicanalítica, ajudando pessoas a compreenderem suas dores, muitas vezes ligadas a vivências inconscientes: aquelas que nem sempre sabemos nomear, mas que insistem em se repetir no nosso dia a dia.
Minha própria escolha profissional também partiu de um momento de dúvida. No ensino médio, me sentia perdida. Foi ao buscar orientação com uma psicóloga que enxerguei, pela primeira vez, essa possibilidade: ajudar outras pessoas que também se sentem confusas diante de tantas opções e caminhos.
A escolha pela psicanálise surgiu ainda na faculdade. Durante os estágios, percebi que era através dessa escuta mais profunda, livre e cuidadosa que eu conseguia verdadeiramente acolher e compreender o outro.
Apesar de ter afinidade com outras abordagens, foi na psicanálise que encontrei sentido: um jeito de olhar para o ser humano que valoriza o que é dito, mas também o que é silenciado, repetido, evitado.
Ao longo da minha trajetória profissional, escutei muitas histórias que revelam as dores e os desafios vividos pelas mulheres. Percebi que essas experiências são silenciadas ou negligenciadas com frequência pela sociedade, reforçando a necessidade de um espaço de escuta sensível e específico. Por isso, escolhi direcionar minha atuação e aprofundar meus estudos nos últimos anos para o atendimento de mulheres, oferecendo um cuidado acolhedor e atento às particularidades desse público.
Na terapia, convido minhas pacientes a falarem livremente. É nessa fala espontânea que o inconsciente se manifesta, sendo ele o responsável por muitos dos nossos padrões de comportamento. Acredito que acessar o que não sabemos sobre nós mesmas pode abrir caminhos para novas formas de viver, sentir e se relacionar com o mundo.
Vejo na clínica um espaço vivo de troca. A escuta, para mim, vai além de um método: é uma forma de olhar o outro como sujeito, com suas particularidades, dores e desejos.
Gosto de conversar, de escutar, mas também de provocar reflexões. Valorizo o protagonismo da paciente: é você quem dá o tom e decide os caminhos, inclusive discordando de mim, se for o caso. Isso também faz parte da construção do processo.
E fora do consultório?
Sou leitora assídua, curiosa por novos lugares, e apaixonada por moda e cozinhar. Amo conhecer cafés pela cidade, maratonar séries, dormir um pouco além da conta, e encontrar beleza nas pequenas coisas da rotina.
